De acordo com a psicóloga Fabiana de Oliveira Rodrigues, voluntária da Fraternidade sem Fronteiras e coordenadora da caravana, oito psicólogas de vários Estados do Brasil participam da caravana. A iniciativa partiu da necessidade da demanda local, percebida no dia a dia do instituto.
“As mães que são de outra cidade acabam morando no IPESQ durante três meses, enquanto os filhos são tratados. Percebemos a necessidade de cuidarmos dessas mulheres, que são parte essencial na evolução do tratamento das crianças. Por isso, vamos montar também grupos terapêuticos, para auxiliá-las na relação com as crianças e no retorno para casa”, disse Fabiana.Segundo o diretor administrativo do IPESQ, Romero Moreira de Araújo, a Casa de Apoio conta com quartos e uma academia para as mães, além de uma brinquedoteca para as crianças. O local foi alugado e reformado com a ajuda de voluntários que se disponibilizaram a realizar doações e ações em prol da arrecadação de verbas.“Alugamos a casa e fomos atrás de parcerias para a reforma do lugar. Realizamos bazares, campanhas e outras ações. Assim, reformamos a casa toda com a ajuda de vários corações”, explicou Romero Moreira.
A Casa de Apoio ganhou um projeto do arquiteto paraibano Jonas Lourenço. Segundo ele, o local também é tranquilo e colorido para que as crianças se sintam em um ambiente agradável e aconchegante.
Mãe angolana tem filha atendida no IPESQ
Em novembro deste ano, através da Fraternidade sem Fronteiras, uma mãe angolana chegou em Campina Grande para ficar durante três meses no IPESQ. Suzana, que descobriu a FSF pela internet, trouxe a filha Miriam, diagnosticada com microcefalia, para receber o tratamento do instituto.
Para conseguir tratar a filha no Brasil, Suzana contou com a ajuda de uma engenheira de Meio Ambiente que trabalha na Angola como voluntária da FSF. Mãe e filha ficam no IPESQ até janeiro de 2019 e, após este período, o acompanhamento se dará a cada seis meses.
FONTE:https://g1.globo.com