A irmã do jogador foi sequestrada há quase 11 anos, no dia 5 de novembro de 2012, em Campina Grande, cidade onde ela e o irmão nasceram. O sequestro durou cerca de um dia.

Angélica não gosta de falar sobre o crime. “Para mim foi algo que nunca imaginei passar, vinha um turbilhão de coisas em minha mente, do que poderia acontecer comigo, mas eu louvo a Deus por ter me livrado de tudo”, afirma a corretora.

Na época do sequestro, Angélica estudava nutrição, mas hoje trabalha como corretora imobiliária, em Portugal. Após a mudança de país, há cerca de um ano, ela se sente mais confortável em comentar o caso.

De acordo com Angélica, depois do crime, ela decidiu se privar de estar em público e optou por passar a maior parte do tempo em casa, saindo apenas para frequentar a igreja. Também não sentia liberdade para estar na rua com os filhos e passou a ter um “cuidado excessivo” com eles.“Quando decidi morar em Portugal, primeiramente foi para proteger meus filhos. Sei que não existe país perfeito, mas precisava respirar e deixar meus filhos viverem sua liberdade, poder andar nas ruas sem medo”, afirma a corretora.